segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Participação Especial

"Sandálias da humildade"

Quem nunca achou que passar, ser classificado e empossado em um concurso público seria fácil e depois se enganou? Que atire a primeira Rider ou Havaiana!

Eu fui uma dessas pessoas incautas. Pensava que era só manter meu desempenho da época de faculdade e a mágica estaria feita! Logo percebi que a vida me reservava essa surpresa: eu fiquei "à pé", "descalça". Então, fui obrigada a calçar as sandálias da humildade, como se dizia no programa "Pânico na TV".

Lancei-me aos livros jurídicos, precisei ser humilde e encarar o aprendizado como uma criança aprende a escrever. Tudo isso foi necessário para poder sair da situação de reprovação nos diversos concursos que tentava. Afinal, eu tropeçava muito nos detalhes e nos conceitos básicos que desconhecia. Eu percebi que precisava aprender muito mais do que já havia aprendido.

A nova postura me possibilitou saber cada vez mais, pois parei de me acomodar naquilo que estudara no passado. Passei a procurar pelos meus erros, entendê-los, mesmo quando complicados para saber quais. Busquei estudar os assuntos com que tinha mais dificuldade para estudar. Parei de sentir medo de ir fazer provas.

Quanto a essa última conduta, o receio é mesmo sem razão de ser. Afinal, fazer concurso é um processo: a gente vai se preparando, moldando, lapidando. Quando finalmente ficamos bons no que estamos fazendo, o processo acaba. Ficamos prontos e deixamos de ser concurseiros! Simples desse jeito!

Calçar as sandálias da humildade é muito positivo para o concurseiro, pois quanto mais pró-ativo, esforçado ele é, mais aprende e se engrandece como estudante e como profissional. O sucesso será apenas questão de tempo e paciência. Portanto, que calcemos as nossas "Rider", "Havaianas", "Ipanemas"...para chegarmos lá.

Raquel Monteiro

6 comentários:

Anônimo disse...

kkk adorei o texto, afinal, também "caí" do salto 15 depois de alguns concursos... e até hoje, felizmente, calço "desconfortáveis", "temporárias" e "necessárias" sandálias da humildade!!!!

Unknown disse...

Não tem outro caminho. A dor dura uma madrugada, mas, a alegria vem pela manhã.
Fiquem com Deus.

Anônimo disse...

Pois é.Concordo com a Raquel, porém quero complementar o uso das sandálias da humildade com o uso do "escudo anti-inveja".
Muita gente perde tempo invejando e falando mal dos concurseiros que vão bem nas provas,enquanto deveriam estar estudando para um dia ser que nem eles.
Abraço!

Anônimo disse...

Pois é , tem muitos "humildes" neste caminho...
Tão humildes que se acham no direito de julgar os outros e ainda de se intitularem humildes, o que é pior...
Quem é humilde não precisa falar nda...
E tão cegos que erram, não sabem amar, são falsos e se escondem atrás da seguitne frase: Tem inveja de mim pq tiro boas notas..
Que hipocrisia ...
Nem todos que se dizem invejados o são, muito pelo contrário, rs
O motivo pode ser pelo caráter mesmo...
Muitos não o têm...
Quantos cegos, acham que tirar boas notas mede o caráter, a dignidade, a honestidade...
De humildes não tem nda!!!
Medem amizades por conta de títulos...
Realmente, existem os que são criticados por boas notas, mas acho que nem ligam p comentários maldosos.
Mas esses são poucos, digo mais raros...

Raquel disse...

Obrigada, pessoal, pelo retorno!
Estamos todos sujeitos a essas "sandálias da humildade". É desconfortável, mas é temporário.

No próximo artigo, prometo falar desses sangue-sugas, do esquadrão anti-inveja.

Um abraço e obrigada a todos e ao professor Douglas, pelo espaço cedido para divulgar ideias.

Anônimo disse...

Lendo os comentários dessa postagem, entendo porque algumas pessoas me criticaram por eu falar de outras!


Na minha opinião, preocupar-se com os outros é atraso de vida. Ocupar a mente com invejado, invejoso, pessoa que foi bem ou mal arrumada para prestar não é uma atitude recomendada a quem deve dar atenção a diversos livros.


Quem estudou bastante e vai fazer a prova tranquilo acho que tem um tempinho para observar o movimento. O cara se dedicou quando devia. Na prova, é só aplicar o aprendeu.
Esse cara pode falar o que quiser.
Aliás, todos podem. O problema está em ficar fazendo observações, quando o que se deve ser feito é estudar.


Lá vai eu falando de pessoas, novamente!
Mas, na boa, quanto menos alguém se distrair com fatores externos (pessoas), mais rápido passará.



Essa postagem da Raquel é muito importante. Apesar de parecer um problema só dela, muitas outras pessoas o cometem. Só vão dar conta, quando reprovarem uma ou diversas vezes. Talvez nunca dêem, caso desistam. Aí arrumam outra justificativa.
Concurseiro bom é assim mesmo: vai se aperfeiçoando, perdendo ou adquirindo características.


Sem mais comentários!

Só mais uma coisa: nesse ramo de concursos, não devemos deixar de cuidar da vida de certas pessoas (os bons concurseiros). Temos que nos comparar, mesmo! Porque, às vezes, pensamos que nos esforçamos bastante e tá tudo certo. Mas tem gente fazendo muito mais ou melhor, usando o mesmo tempo.

Porém não se deve perguntar, mas sim ver; já que tem muita gente mentirosa por aí.

Se não der para ver (como num cursinho), então é melhor procurar dar o melhor de si e tentar chegar aos 100%.

Mensagem confusa, mas vai ficar assim!rs Não vou dar exemplos para ilustrar.

Quem não entendeu, ignore, pois não é algo essencial. Aqueles que precisem entender (os que têm vivência, aliás, certa experiência) saberá do que estou falando. Quem não precisa melhor não querer saber se possíveis problemas!rs

Enigmático... AFf! Foi mal!



B.C