Caro Douglas,
A questão 50 falava sobre a maneira pela qual deve ser provado o óbito, razão pela qual entendo que a questão é válida, vez que uma das restrições (sistema da prova tarifada ou legal) a forma de se provar algo (é livre a produção de provas), é quanto ao estado (civil) das pessoas, onde o CPP menciona expressamente que o óbito capaz de gerar a extinção da punibilidade, deve ser constatado através de certidão de óbito. Malgrado o exposto, penso ser válido qualquer recurso, como por exemplo de lei federal/eleitoral. Sabemos que a matéria eleitoral deve ser disciplinada através de lei federal (art. 22 da CF), todavia, salvo melhor juízo, não estava no edital o tema organização do estado, tampouco o art. 22 da CF.
Abraços,
Daniel
13 comentários:
Caros amigos,
Questão:
21) A questão de não cabe recuros, visto que esta pede as palavras que são OBRIGADORIAMENTE ACENTUADAS.
Vejam bem, a palavra análise como VERBO não é acentuda.
MODO SUBJUNTIVO >>> TEMPO PRESENTE
Analise
Analises
Analise
Analisemos
Analiseis
Analisem
Agora como substantivo é acentuada, pois é proparoxítona. Como a questão pede as palavras de acento obrigatório, a resposta correta é a letra C.
2) Não cabe recurso.
Vejam bem:
"De acordo com a entrevista do pedagogo especialista, não punir o bullying pode comprometer a formação dos jovens a crianças"
Agora analisem esta última parte do texto:
"Quando as escolas se acham acima da lei, é compreensível que os alunos também passem a pensar da mesma forma"
Analisando por meio de lógica, pode-se ver que é uma afirmação com duas condições: A e B
A = escola se achando acima da lei
B = alunos passando a pensar da mesma forma (acima da lei)
Na frase percebemos que se A é verdadeiro, então B também é.
B depende de A para ser verdadeiro.
A formação de uma pessoa é o processo através do qual elas aprendem vários conceitos, principalmente os que condizem com os éticos.
Estes conhecimentos éticos são ensinados através de exemplos de conduta e ensinamentos específicos. Ninguém, por exemplo, é obrigado a falar "obrigado" nem "por favor" à pessoa alguma.
A partir do momento que a formação é na base de condutas ilícitas e não éticas, o que a pessoa aprende é a mesma coisa.
Vimos, até a agora, que B é a formação do aluno.
Bullying é errado; isto é incontestável. Logo, se A é verdadeiro, isto é, se a escola se acha acima da lei, qual exemplo que ela passa para os alunos?
Se esta age errado, os alunos crescerão vivenciando o errado como se fosse o certo. Assim, como o processo de crescimento é prejudicado, a formação também é, visto que crescimento e formação estão de "mãos dadas"
Portanto, se A é verdadeiro, B também é.
20) NÃO CABE RECURSO...
Vejam bem:
"Estava indisposto,por isso resolveu ficar em casa."
Duas orações. O "por isso" remete a segunda oração ter a classificação de: Oração Coordenada sindética CONCLUSIVA.
Nas alternativas, o pessoal ficou em dúvida entre POIS e PORTANTO. O certo é PORTANTO. Veja por que é:
POIS = Oração coordenada sindética EXPLICATIVA (acrescenta uma explicação à anterior).
PORTANTO e/ou POR ISSO = Oração coordenada sindética CONCLUSIVA (acrecenta uma conclusão à ideia anterior.
É isso pessoal, o resto vou analisar aqui ainda. Mandem mais perguntas para analisarmos!!!
Valeu...
excelente explicação!!!
Professor, mas essa questão do Processo Eleitoral constava na parte de atualidades, que é algo mais amplo e engloba vários assuntos e temas. Lembro de ter visto quase que toda semana na TV e lido muito disso na internet.
Guto.
Amigo Anônimo, eu tentei explicar um pouco a questão acima, por favor, dá uma olhada nela. Senão, entre no post sobre o recurso II.
Valeu galera!
PEDRO FERRAZ.
Ao meu ver, o anonimo que comentou não caber recurso na 2, falou um monte de groselha e não disse nada. Se achar acima da lei não é bullying. Nenhum dos 3 casos configura bullying.
Obrigado Anônimo,
Meu nome é Pedro.
Me desculpe pelos errinhos de português, é que não revisei o texto antes de postar rsrs...
PEDRO FERRAZ
Boa Henrique! Concordo contigo. Kkkkkk...
Muito nos ajuda o delegado Daniel postar estás informações no dia 05/08, depois do prazo recursal.
Caro amigo Henrique,
Primeiro de tudo a questão é sobre interpretação de textos, o que implica interpretar todas as informações, podendo estar implícitas ou explícitas.
O fato é que se achar em cima da lei realmente NÃO é bullying. No entanto, praticá-lo ou omiti-lo é crime, senão, pelo menos, um comportamento errado e NÃO ético.
A escola que não faz nada contra o bullying e protege quem o fez, exerce, NO MÍNIMO, uma conduta NÃO condizente com os preceitos da ética. Certo?
Logo, o que a escola fez é SIM, se achar em cima da lei, pois seu dever seria reportar tal ato ou tomar qualquer medida administrativa relevante.
O texto inteirinho fala sobre bullying e sobre a omissão das escolas sobre tal assunto, a fim de não perderem a credibilidade.
Bom, acho que até aqui, tudo que eu falei é incontestável. Está tudo lá.
A formação de um aluno pode E É influenciada pelo meio em que vive. Se a escola exece uma conduta errada, como relatado no texto, pode prejudicar SIM, a formação do aluno.
Ademais, eu também errei a pergunta, mas depois, analisando com mais calma, vi que realmente errei a questão. Mas o mais importante, para mim, é que lidei bem com meu erro.
Abraços,
PEDRO.
Caro Pedro,
Eu tenho o bom hábito de lidar bem com meus erros e aprender com eles. E trato de não esquecê-los, pois isso faria com que eu os repetisse.
Esta não foi a única questão que eu marquei diferente do gabarito, mas acontece que com essa eu não concordo.
O que você disse é sim contestável, pois dos três casos, talvez o único que seja um caso de bullying seja a última, que afirma que a cordenadora perseguia a aluna. Os outros casos são de agressão, entre alunos e entre professor e aluno, o que NÃO é bullying, portanto, não é o texto inteirinho que trata de bullying.
A meu ver, tentaram inserir um tema atual na questão e fizeram uma lambança. Gerou ambiguidade.
Enfim, é aguardar o resultado dos recursos. E estudar mais.
Abraços.
Já na minha opinião, nenhum dos três casos é bullying.
Guto.
Okay, Henrique.
No stress...
Vamos esperar o resultado dos recursos.
Há outras questões que não concordei também. Mas não são muitas.
Questão de interpretação de Texto é bem polêmica, de fato, quando o assunto é recurso.
Abraços,
PEDRO.
QUESTÂO 2
Diz a assertiva II da questão número 2: De acordo com a entrevista do pedagogo especialista, não punir o bullying pode comprometer a formação dos jovens e crianças.
Esta assertiva está incorreta, pois em nenhum momento o pedagogo especialista e o texto se referem à prática do bullying, mas sim a questões de violências que não podem ser definidas como bullying.
O livro "Bullying escolar – perguntas e respostas" (editora Artmed), escrito pela pedagoga Cléo Fante e pelo psicólogo José Augusto Pedra, traz a seguinte definição de bullying: "Existem alguns critérios básicos, que foram estabelecidos pelo pesquisador Dan Olweus, da Universidade de Bergen, na Noruega (1978 a 1993), para identificar as condutas bullyings e diferenciá-las de outras formas de violência e das brincadeiras próprias da idade. Os critérios estabelecidos são: AÇÕES REPETITIVAS contra a mesma vítima num PERÍODO PROLONGADO de tempo; desequilíbrio de poder, o que dificulta a defesa da vítima; AUSÊNCIAS DE MOTIVOS que justifiquem os ataques." (Página 39)
Portanto, conclui-se que os fatos de violência tratados no texto não se caracterizam como bullying. Sendo assim, o enfoque dado pela matéria jornalística e a entrevista do pedagogo especialista se referem à falta de punição adequada a assuntos relevantes paraticados por escolas tradicionais que, de certo modo, parecem se contrapor à educação de cidadania e às leis da justiça.
Questões de interpretação textual não deven conter dúvidas. Como todos sabemos, interpretar é sempre algo subjetivo, por isso, ao se fazer questões desse tipo, a resposta pretendida deve ser clara, objetiva e única.
Será um absurdo se validarem a questão!
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